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O dilema da criatividade e das histórias repetidas

3 minutos de leitura
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Se existe um dilema na vida de um escritor de conteúdo, é aquele momento em que precisamos falar de algo que já foi abordado anteriormente. Aqui, a nossa criatividade é ameaçada...

De início, a sensação é que estamos chovendo no molhado, pois outra pessoa já explorou o assunto e, talvez, tenha feito um trabalho tão incrível, que dificilmente poderemos superar.

Porém, nada disso é verdade! E eu vou te mostrar como neste artigo que vai abordar sobre como é possível inovar sem ter medo. Boa leitura!

Não existe assunto esgotado

Em primeiro lugar, basta ver a infinidade de conhecimento que preenche as estantes do acervo intelectual humano. Além disso, não é o caso de criar um conteúdo melhor do que os demais, e sim fazer algo que contribua, verdadeiramente, para a vida dos leitores.

Mas, uma coisa ê fato: essa tarefa é fácil e não existe receita ou magia para garantir que o seu conteúdo seja um sucesso (seja lá o que isso for). Na verdade, o perigo na hora de contar histórias reside, justamente, nas fórmulas prontas — que são tentadoras e fáceis de consumir, mas se perdem rapidamente no catálogo de obras com pouca ou nenhuma alma.

Infelizmente, vivemos na era em que a obra de arte deu lugar à indústria cultural e existe, em paralelo, uma abundância de conteúdos iguais e escassez de originalidade. É como se 99,9% do que é lançado fossem filmes do Adam Sandler, sem o Adam Sandler. 

Isso vale tanto para o cinema, música, televisão, literatura e qualquer outra mídia (inclusive a internet). Hoje, temos profissionais nesses veículos que se autointitulam criativos, mas não honram o termo. Se o fizessem, eu talvez não precisasse escrever este texto. 

A criatividade não é uma profissão

Muito menos um botão que pode ser acionado a qualquer momento, ela é um momento de frenesi cerebral no qual as nossas referências se fundem e pulsam para dar nascimento ao novo. E se você quiser ganhar dinheiro com isso, tudo bem também, mas faça com originalidade!

Afinal, é isso que seus leitores e leitoras (ironicamente) não esperam nos dias atuais. Com tanta cultura enlatada, o público está mais propenso a aguardar mais do mesmo do que o ineditismo. E quando alguém faz algo disruptivo, por mais que possa não ser genial, pelo menos é inovador — o que é meio caminho para atrair a atenção.

O restante do percurso depende do talento de quem conduz a pena. Não basta trazer novidades, é preciso fazer isso com maestria e talento. Aqui, conhecer seu público-alvo e a si mesmo é um bom começo, depois vale praticar a sua escrita e caprichar na mensagem principal.

Fazer um bom título e uma boa capa também entram no pacote, mas são recomendações secundárias. Na hora de contar histórias, o importante mesmo é colocar o coração na ponta da caneta, e, se possível, fugir dos clichês (faça o que eu digo, não faça o que eu faço).

Agora, deixe sua criatividade fluir, evite o consumo de industrializado em excesso e escreva, quando te der na telha, algo que seja memorável, e não um pastelão de sessão da tarde ou uma propaganda mixuruca de leve dois pague um!

Então é isso, se você quiser se aprofundar no assunto, já adianto que o storytelling é mais um complemento nessa temática. Por isso, te convido a ler o nosso artigo sobre o assunto!

Ingrid Garcez
Jornalista formada pela Universidade de Taubaté (UNITAU), fanática por esportes e apaixonada por Marketing Digital. Atualmente, compõe o time de Marketing Institucional da 8D Hubify.
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